domingo, 24 de dezembro de 2017

domingo, 7 de maio de 2017

Sozinho

Já me acostumei tanto ao ninho que, mesmo nos dias em que quero muito voar chegando lá sinto vontade de voltar.
A diversão acabou, o ânimo desapareceu, os risos murcharam, as conversas cessaram, as faces desfaleceram.
São raras as ocasiões
São poucas as horas
São escassas as vezes
Demoro-me a me conformar
Sou tardio ao retornar
Quando as luzes se apagam sou apenas eu; não mais barulho, não mais as distrações nem mais o brilho, somente o singular.

Nil Lima ( ex-aluno CETEPI II WILSON PEREIRA)

quarta-feira, 8 de março de 2017

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017



OLHA QUE TEXTO LINDO QUE FUI PRESENTEADA POR UMA LINDA AMIGA!
#Simplesmenteamei

Vinho Poético 
Interessante lembrar como as melhores 
coisas ficam pra o final. É sempre assim, a música mais badalada do cantor favorito, o partir do bolo na festa de aniversário e coisas similares. Foi assim também na festa de casamento que Jesus transformou "água em vinho". Naquele momento aconteceu um milagre, a festa poderia acabar antes da hora, sem vinho, sem alegria pelas bodas, mas o melhor vinho foi apreciado e sentido em todo seu primor no final.
Ao acordar agradeci por mais um dia, mas ainda sonolenta fui olhar as mensagens no celular e li o poema de minha nova amiga, a Adriana. O poema "Moinho" muito lindo e quando li, pedi permissão para compartilhar e minha memória  fez-me recordar do final da tarde do evento que participamos. ali começamos a conversar e perceber que falamos a mesma língua. Não apenas oficial do nosso país, mas a língua pura dos poetas, cheia de graça e letras que traduzem muito mais que poemas. Uma língua cheia de energias poéticas e que nos move a escrever ainda mais. Como um idioma que só quem gosta de ler e escrever entende. Um poeta se inspira no outro, se afina com a mélodia, saborea as letras como " o degustar de um vinho". 
Nestes momentos que parecem mágicos, apenas me delicio com o deslizar das palvras percorrendo as linhas do caderno e  não importa  tanto o tamanho do texto, a diagramação da estrutura, isso fica para o segundo plano.
O que mais posso desejar do que este maravilhoso "vinho poético" me inspirando assim como foi com o poema de minha nova amizade.
Neste macro e micro ecossistema que chamamos terra, encontramos os que tem algo especial em comum e assim compartilhamos a alegria, o sabor de uma boa conversa dos poetas e apreciar o melhor da festa.

Jacilene Jesus, 31/01/2017

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Moinho

Vidas vêm,  vidas vão, vidas vêm ...
Nascer, morrer,  renascer ...
Roda moinho, roda devagarinho...
Quero viver cada tanto um pouquinho!
Vidas vêm....

Saudades de quem já se foi,
Saudades de quem está por vir.

Roda, roda
a roda da vida moinho,
Roda devagarinho!
Vidas vêm e vão e vêm...

Adriana Carvalho